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Se você tem água do rio Araranguá no sangue, e sabe onde é o Morro dos Conventos, este site é para você.

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1 Pessoa viva ou dados privativos - detalhes ocultos por razões de privacidade Família F134
 
2 "Brasil, Santa Catarina, Registros da Igreja Católica, 1714-1977," database with images, FamilySearch (https://familysearch.org/pal:/MM9.3.1/TH-1-159392-779042-72?cc=2177296 : 15 June 2016), Florianópolis > Nossa Senhora do Desterro > Batismos 1767, Fev-1770, Set > image 56 of 109; Paróquias Católicas, Santa Catarina (Catholic Church parishes, Santa Catarina). Dias Campos, Domingos (I407)
 
3 "Brasil, Santa Catarina, Registros da Igreja Católica, 1714-1977," database with images, FamilySearch (https://familysearch.org/pal:/MM9.3.1/TH-1-159392-782423-90?cc=2177296 : 15 June 2016), Florianópolis > Nossa Senhora do Desterro > Matrimônios 1779, Nov-1796, Set > image 139 of 228; Paróquias Católicas, Santa Catarina (Catholic Church parishes, Santa Catarina). Família F125
 
4 "Brasil, Santa Catarina, Registros da Igreja Católica, 1714-1977," database with images, FamilySearch (https://familysearch.org/pal:/MM9.3.1/TH-1-159392-782550-80?cc=2177296 : 15 June 2016), Florianópolis > Nossa Senhora do Desterro > Matrimônios 1779, Nov-1796, Set > image 117 of 228; Paróquias Católicas, Santa Catarina (Catholic Church parishes, Santa Catarina). Família F126
 
5 86 anos ao falecer em Gravata a 12/11/1942 de Aguiar, Inocencio Manoel (I4)
 
6 Título do Causo: Visita de dois desconhecidos

Autor: Alexandre Campos

Personagens: Tia Inocência e dois de seus filhos

Local: Santa Maria, casa onde morávamos

Período: Anos 70


    Tia Inocência era exímia fabricante de flores artificiais. Manteve a família com este negócio por muito tempo.

Eles moraram em Minas do Butiá ou arredores.


    Quando eu era pequeno e morávamos nos fundos da agência Varig, na rua do Acampamento, 74 (hoje é a farmácia Reni), lembro de uma noite abrir a porta de casa para duas pessoas. Uma mais baixa, bem "normal" e a outra, bem mais alta, que parecia um Hippie. Cabeludo, e morava na Bahia. Eram filhos da Tia Inocência que resolveram nos visitar em Santa Maria.

 
Aguiar, Inocência (I214)
 
7 A mãe citou que eles moravam em São Paulo.
Achei um site que cita o Agenor tendo falecido em São Paulo em 1996.
O site é de André Canarin.
No Orkut também tem referências a eles no grupo "Família Canarin" 
Família F74
 
8 Pessoa viva ou dados privativos - detalhes ocultos por razões de privacidade Família F109
 
9 Alfredo Chaves, atualmente Veranópolis Carnelli, Gaspare (I374)
 
10 Do Rio de Janeiro
Viuvo de Isabel Lencina (?) de Sá 
Cunha Souza, Tenente José (I411)
 
11 Dona Maria Efigênia Campos de 54 anos

Aos 6 de junho de 1824 nesta freguesia do Desterro da Ilha de Santa Catarina faleceu com os sacramentos, Dona Maria Efigênia Campos, de uma ferida gangrenada, idade que teria 54 anos, casada que era com o Sargento Mor Manoel de Souza Medeiros, não fez Testamento, deixou filhos, foi encomendada e sepultada na Ordem Terceira, para constar fiz este termo .

O coadjutor Francisco da Silveira Dutra



https://www.familysearch.org/ark:/61903/3:1:9Q97-Y3S1-R83?i=110&wc=MFKF-568%3A1030404601%2C1030404602%2C1030529401&cc=2177296

 
Campos, Maria Efigenia (I412)
 
12 Faleceu logo após o nascimento, sem ser batizado. Não se sabe o nome. Campos, Sem Nome (I93)
 
13 Filho de criação do vô João e da vó Emília. Morou com meus avós até casar. Ajudou a criar o Tio Jim. Aprendeu a profissão de sapateiro com o vô João. Mora(ou morou) em Novo Hamburgo, onde meu avós moravam na época. Pereira, José (I279)
 
14 Pessoa viva ou dados privativos - detalhes ocultos por razões de privacidade Família F55
 
15 Pessoa viva ou dados privativos - detalhes ocultos por razões de privacidade de Jesus, Catarina Maria (I191)
 
16 Foi sapateiro e morava em Araranguá. Pereira, Edovige (I361)
 
17 Joaquim de Santana Campos

Nasceu em Desterro/SC (atual Florianópolis), em 5 de novembro 1765, e batizado em 25 de fevereiro de 1765. Filho de Domingos Gomes Dias e de Joana Leonor de Campos.

Realizou os primeiros estudos na terra natal. Seguiu para o Rio Janeiro/RJ para estudar no Seminário Nossa Senhora da Lapa do Desterro. Passou a diácono da igreja católica em 22 de setembro de 1792.

Dois anos depois, voltou à Freguesia de Nossa Senhora do Desterro, onde foi Coadjutor (cooperador e auxiliar em adaptação) de 1794 a 1811. Como Vigário Colado (temporário) atuou de 1811 a 1812, e a função de Vigário da Vara da Ilha de Santa Catarina, exerceu de 1805 a 1822.

Em 1793, foi designado Comissário da Venerável Ordem Terceira do Desterro. Passou a Vigário de Nossa Senhora das Necessidades de Santo Antônio/SC, onde trabalhou de 23 de junho a 4 de novembro de 1797. Mais tarde desempenhou a atividade de Capelão no Hospital Militar da Vila do Desterro, de 1802 a 1808. Alcançou o Arciprestado de Santa Catarina em 2 de abril de 1824, permanecendo até 28 setembro de 1832.

Para a 1ª Legislatura (1824-1828), do Conselho Geral da Província de Santa Catarina, foi eleito com 29 votos.

Em substituição ao Governador da Capitania de Santa Catarina, Tomás Joaquim Pereira Valente (governou de 20 de julho de 1821 a 20 de maio de 1822), foi formada a Junta Governativa Catarinense1, de caráter provisório, composta pelo Capitão-mor d de Ordenanças Jacinto Jorge dos Anjos Correia (Presidente), Major José da Silva Mafra (Secretário), Joaquim de Santana Campos, Francisco Luís do Livramento e João Bittencourt Pereira Machado e Souza. A junta exerceu funções de 20 de maio de 1822 a 16 de fevereiro de 1824, entregando o governo para João Antônio Rodrigues de Carvalho.

Em 1º de agosto de 1811, concorreu a vaga de Senador do Império do Brasil, pela Província de Santa Catarina, não teve êxito, recebeu um voto apenas e ficou em nono lugar na ordem de votação.

Faleceu a 28 de setembro de 1832, em Desterro/SC.

Condecoração: Ordem de Cristo, em 1811.
 
Campos, Joaquim de Sant'ana (I333)
 
18 Morava no interior de Araranguá Família F113
 
19 Morreu em um hospício em Florianópolis com uma idade aproximada de 50 anos (diz a mãe). Entrou moço neste hospício. Tocava gaita muito bem e era muito bonito e alto.

Pelo jeito foi mais uma vítima da família Aguiar. Vários outros casos de problemas mentais. Acho que esquizofrenia (eu acho). O Neno, do Tio Jim e o Marco Antônio do Tio Enio também tem algo assim.

Morou um tempo com o Tio Pedro.

Parece que o que disparou a doença foi uma paixão, a Odessa. 
Aguiar, Aparício (I221)
 
20 Morreu nas dependências do DOI-CODI de São Paulo

http://www.desaparecidospoliticos.org.br/pessoa.php?id=183&m=3 
Pfützenreuter, Rui Osvaldo Aguiar (I255)
 
21 Mortos e Desaparecidos > Ruy Osvaldo Aguiar Pfützenreuter

Ruy Osvaldo Aguiar Pfützenreuter


Dirigente do PARTIDO OPERÁRIO REVOLUCIONÁRIO TROTSKISTA (PORT).

Nascido a 3 de novembro de 1942, em Orleans/SC, filho de Osvaldo Pfützenreuter e Leonir Aguiar Pfützenreuter.

Morto aos 30 anos, em São Paulo.

Foi aluno do 1º grau no Grupo Escolar Costa Carneiro, em sua cidade natal. Estudou no Colégio São Rudgero e depois transferiu-se para o Ginásio Dehon, em Tubarão (SC), donde concluiu o curso ginasial. O científico foi realizado em Blumenau (SC). Mudando-se para Porto Alegre, formou-se em jornalismo e sociologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, em dezembro de 1964.

Preso por agentes do DOI/CODI-SP no dia 14 de abril de 1972 e morto sob torturas nas dependências daquele órgão.

Trechos da carta de seu pai ao Presidente da República, general Médici, datada de 16/05/72:

-- Há dias fui avisado de sua prisão pela polícia política, em circunstâncias nebulosas pois nunca mais foi visto, estando pois desaparecido, desde que foi detido.

Em São Paulo... dirigi-me à operação Bandeirantes? e ao DOPS no dia 7 do corrente, onde me informaram: 'Nada consta!' ...Me dirigi novamente ao DOPS no dia 11, onde uma vez mais recebi uma resposta negativa e dali fui à OBAN, onde indignado e a angustiado faço um pedido dramático e em alta voz que me dessem notícias de meu filho, que ao menos reconhecessem sua prisão e que me dissessem quando poderia estar com ele. Nada quebrou a frieza dos funcionários, nenhum deles, e todos sabiam d da 'via crucis' em que havia se transformado minha vida, nenhum deles se dignou a dizer um a, uma orientação para localizá-lo, nada. Nenhum disse o que todos sabiam e que temiam e temem que seja público. Deste órgão (OBAN) me dirigi, numa últimima tentativa, ao Instituto Médico Legal, onde simplesmente me informaram que Ruy deu entrada (em linguagem clara, morreu) no dia 15 e no mesmo dia foi enterrado no Cemitério de Perus. A minhas perguntas... responderam simplesmente: 'Vá ao DOPS'. Para obter a autorização para retirar a certidão de óbito e a autorização para transportar o corpo para sua terra natal, um funcionário de nome Jair Romeu me deu um papel com o nome do delegado Dr. Tácito, do DOPS. No DOPS o Dr. Tácito me disse desconhecer o caso e que voltasse na próxima segunda-feira (dia 15). Na data indicada fui ao DOPS, o Dr. Tácito encaminhou-me ao Dr. Bueno, que me mostrou entre vários papéis a certidão de óbito e uma fotografia de meio corpo de meu filho depois de morto. Nesta foto aparecem duas nítidas manchas escuras.

Na certidão de óbito consta como causa da morte anemia aguda traumática, atestado assinado pelo Dr. Isaac Abramovitch. O que me causa muita estranheza, Sr. Presidente, é o fato de que o atestado não explica o motivo que causou a anemia. A isto se juntam os detalhes (manchas escuras que aparecem na foto). Eu pergunto: que tipo de tratamento teve meu filho antes de morrer ou o que é o mesmo, o que causou concretamente sua morte? Segundo estou informado de maneira limitada, a imprensa denuncia maus tratos a presos polí­ticos, tenho sérias dúvidas se meu filho não foi torturado antes de morrer ou se não morreu exatamente em consequência delas...

... Tenho um passado limpo de serviços prestados à nação e a consciência limpa para exigir o castigo para os assassinos.

E se tomo a iniciativa de denunciar e usar todos os canais para castigar os responsáveis e conseguir dar a meu filho um enterro digno em sua terra natal, é para que amanhã outros pais não tenham que, amargurados e silenciosamente, enterrar seus filhos, como se fosse possível enterrar junto a seus corpos, suas ideias, suas lembranças e a força renovadora de sua juventude. Uma grande lição a vida me ensinou, e meu filho mais do que ninguém, a lição da solidariedade humana.?

Essa carta foi encontrada nos arquivos do antigo DOPS/SP, numa versão em espanhol.

Ruy, que fora enterrado no cemitério de Perus como indigente, graças aos esforços de seu pai, acabou tendo seus restos mortais trasladados para o jazigo da famí­lia, em Santa Catarina. Nesta ocasião, ainda sob o domínio da ditadura militar, a Câmara de Vereadores de Orleans, numa atitude corajosa, votou a lei que deu o nome de Ruy a uma praça daquela cidade. Na mesma época, os formandos da 1º turma de Comunicação Social da Universidade Federal de Santa Catarina o escolheram para patrono.

O Relatório do Ministério da Marinha afirma que Ruy ?foi morto em tiroteio com agentes de segurança em 15 de abril de 1972.? O Relatório do Ministério da Aeronáutica diz que ?em 15 de abril de 1972, em São Paulo, ao receber voz de prisão, sacou de sua arma e atirou na equipe de segurança, sendo ferido, mesmo assim conseguiu evadir-se, aproveitando a escuridão, porém caiu adiante, sendo conduzido ao hospital e falecendo no trajeto. O exame da necrópsia foi realizado pelo IML/SP, dia 26 de abril de 1972.? Portanto, 11 dias após sua prisão!

Declarações dos presos políticos Ayberú Ferreira de Sá e Almério Melquíades de Araújo, em Auditorias Militares, Ã época, denunciaram as torturas e morte de Ruy no DOI-CODI/SP.

Jornal A Noticia/Joinville 30/06/03

"A habilidade polí­tica do "trotskista posadista"

"Morrer. Morrer na cama: enfarte. Morrer no ar: desastre aviatório. Morrer do coração (...) Morrer ouvindo Bach, Mozart, preferentemente seu "Requiem" para louvar a vida. Morrer no hospital, sem ninguém. Abraçando a enfermeira, pedindo por amoor de Deus que seja mãe, amante, filha e amiga. (...) Morrer no campo de batalha. Morrer dizendo adeus para o inimigo que lutou sem saber por quê. Exclamando: amor. Morrer sem ver a paz, só a paz dos mortos. (...) Morrer sem viver. Mas viver para morrer: prazer para outros que compreenderão nosso morrer. (...) Morrer para que outros vivam. Morrer sem Mozart, sem Bach, sem amor. Mas morrer feliz: viverão Bach, irmãos, amor. Morrer dialeticamente."

(Poema escrito por Rui Pfützenreuter em 1964)

"Maturidade e conselhos sóbrios para a famí­lia são marca deste jornalista nascido no Sul do Estado"

Luis Fernando Assunção

"Estimado avô´...Nós nos encontramos em duas posições diferentes, impulsionadas pela situação histórica do meu e do vosso momento. De vosso lado, tudo é paz: as armas foram recolhidas, as tensões vencidas, os obstáculos transpostos, o caminho percorrido, missão cumprida. A geração que o senhor simboliza venceu e está realizada...Do outro lado, estou eu, o neto do avô´ que se realizou. Impõe-se agora o cumprimento do meu dever no momento histórico: desempenhar as missões reclamadas pelapelas necessidades da presente sociedade...O papel que devo desenrolar para a história está sendo desempenhado e este estimula minhas atitudes. No futuro, a juventude que viverá integralmente a moralidade de uma existência social saberá agradecer a resignação, as perseguições, o sacrifício que a juventude de hoje experimenta de cabeça erguida para servir que a do futuro venha melhor...Com suas bençãos, despeço-me...Rui, maio de 1964"

Rui Oswaldo Aguiar Pfützenreuter nasceu em Orleans, em 3 de novembro de 1942. Um dos seis filhos de Oswaldo e Leoni, Rui recebeu apoio integral da famí­lia para estudar. Depois de concluir o ensino básico na cidade natal, estudou em um ginásio do de franciscanos em Blumenau, o cientí­fico em Tubarão para depois seguir para Porto alegre, onde se formou em jornalismo e sociologia, na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Desde cedo se envolveu nas questões políticas e sociais e já em Porto Alegre participou de movimentos políticos estudantis. Era erudito. Gostava de ler muito, ouvir música clássica e sempre que podia buscava informações de sua famí­lia e de sua cidade natal.

Escrevia com muita facilidade. Depois de se formar em jornalismo, decidiu ir embora para São Paulo. Lá ajudou a organizar o Partido Operário Revolucionário Trotskista (Port) e foi um dos seus dirigentes. Era contestador em tudo que fazia e escrevia. Sempre que podia, visitava a famí­lia em Orleans e convidada a todos para sessões de audição de música clássica. Incentivava seus irmãos a estudar, ter formação mais erudita, abrir o pensamento para o mundo exterior. Também sempre fazia queestão de participar de alguns dias do veraneio da famí­lia em Laguna, em todos os janeiros.Em uma das fitas gravadas e preservada por seu irmão Rogério, Rui mostra todo o seu conhecimento sobre política nacional e internacional, além da invejável capacidade de contextualização, requisito essencial para exercer o jornalismo. Na gravação, que encaminhou para o pai em forma de "carta gravada", faz uma análise detalhada da questão política e social de Orleans, relacionando com a situação de Santa Catarina, do Brasil e do mundo. Como jornalista, tinha sempre a ânsia de conhecer em detalhes o seu quintal, de saber como estavam os acontecimentos políticos na sua terra e como isso poderia ser refletido na realidade vivida em São Paulo.

Sua linha foi cunhada a partir da obra do pensador argentino J. Posadas, que relacionou a política em diversos campos, como das artes, ciência e educação para crianças. Posadas era um dirigente teórico e político e organizador revolucionário de origem operária, nascido em 1912 e que adotava as ideias de Leon Trotsky. Se tornou um dos dirigentes trotskistas mais cultuados nas décadas de 60 e 70 na América Latina. Rui seguiu à risca suas ideias: dizia que a vida sem a luta pelo socialismo não teria sentido, com todas as suas conseqüências.

A habilidade política de Rui foi interrompida bruscamente com sua prisão em 14 de abril de 1972. Preso e levado ao DOI/Codi em São Paulo, foi morto sob tortura no perí­odo mais duro da ditadura, durante o governo do general Garrastazu Médici. A família chegou a ser comunicada da prisão. O pai, Oswaldo, viajou para São Paulo e verificou na ficha do filho um lacônico "nada consta". Resgatou o corpo depois de muita conversa com os militares. Rui foi sepultado na cidade que nunca esqueceu: Orleans. Ele morreu sem convencer pessoalmente o avô do texto da carta mostrada no começo deste texto: de que gerações diferentes sempre lutaram, com seus meios, por uma mesma bandeira: a da igualdade e justiça para todos.

Nome Rui Oswaldo Aguiar Pfützenreuter

Morto em 1972, em São Paulo.

Enterrado em Orleans.

Nascimento 1942, em Orleans, Santa Catarina

Profissão Jornalista

Militância Partido Operário

"O importante é difundir suas ideias e memória"

Curitiba - A música sempre fez parte da existência dos Pfützenreuter. Tudo era motivo para um som mais apurado. O patriarca Oswaldo não perdia a oportunidade de sacar seu violino e alegrar a casa. Os filho seguiram o mesmo caminho. O cultivo das artes musicais era um ponto de honra para a famí­lia, que se reunia na residência em Orleans para ouvir Mozart, Bach, Beethoven. Rogério Pfützenreuter, 49 anos, joalheiro - violinista e guitarrista nas horas de folga -, ainda guarda como tesouro os discos de vinil de compositores clássicos, comprados em 1962, Rui externava suas impressões e avisava os interessados em afanar suas obras. "Beethoven foi compositor da natureza, das forças do mundo e do homem. Cuidado com este disco!", escreveu à caneta na contracapa.

Rui sempre foi muito ligado à famí­lia, à sua terra, e por isso mesmo faz uma grande falta aos Pfützenreuter. Seu Oswaldo morreu alguns anos depois de encontrar os restos mortais do filho, mas antes passou por uma via crúcis entre a burocracia do regime militar. Esteve em São Paulo numa busca incessante por notícias do filho. Conviveu com ironias e indiferenças dos militares. "Ele é bom, mas precisa ficar na cadeia", disse certa feita um general a seu Oswaldo. Sua insistência foi recompensada: numa quinta-feira sombria de 1972, seu Oswaldo voltou para casa. Trazia junto o corpo do filho para ser enterrado em Orleans, no mausoléu da famí­lia.

Hoje seus irmãos fazem questão de divulgar as ideias de Rui. Mesmo depois de a família passar por tantas humilhações por ter um filho "comunista". "Infelizmente nossa democracia ainda não permite que muitas coisas ditas sejam divulgadas. Mesmo tantos anos depois", explica Rogério, que mora em Curitiba. "O importante agora é difundir suas ideias, sua memória, e não ficar fazendo busto ou nome de rua, praça ou viaduto", critica, em alusão a "homenagens materiais" que aconteceram depois do fim da ditadura.

Três irmãos vivem em Curitiba - Rogério, Roseris Maria e Regina Célia. Rudiney mora em Florianópolis, Reinaldo, em Blumenau. Somente Roberto Oscar continua em Orleans. Regina Célia tinha 12 anos quando o irmão morreu. Até hoje fala com orgulho de suas ideias e homenageou o irmão batizando o filho com seu nome. Rui, de 14 anos, também tem veias artísticas e parece ter herdado um pouco do espí­rito contestador do tio. Se diz contra o imperialismo e dá exemplo: não bebe Coca-Cola nem entra em lojas McDonald´s. "São heranças que ficam", concorda Regina Célia. (LFA)Revolucionário Trotskista (PORT) 
Pfützenreuter, Rui Osvaldo Aguiar (I255)
 
22 Pessoa viva ou dados privativos - detalhes ocultos por razões de privacidade Carmelli Campos, Júlia (I0012)
 
23 Nascimento

<<<1873>>>

Nasci á 20 de Março de 1873 terça feira as 9 horas da manhã na Capital da província de Santa Catarina (Desterro), no Hospital de Caridade, onde meu pai era empregado desde 1867 residindo no mesmo edifício, junto a igreja do Senhor dos Passos, onde criei-me, até 18 anos de idade . Fui batizado na capela do mesmo Hospital Menimo Deus ) no dia 26 de Outubro de 1873 pelo Rev. Padre João Pereira da Costa, capelão do mesmo estabelecimento. Foram meus padrinhos: Manoel Joaquim Barbosa e minha tia esposa deste Maria Almeida do Carmo Campos Barbosa, ambos residentes na cidade de Santos " São Paulo"; representaram por seus procuradores José Floriano da Silva e sua mulher D. Felicidade M. da Silva, residentes na rua do Menino Deus, próximo a nossa casa. 
Campos, Bernardino de Senna (I0009)
 
24 Nascimento

<<<1873>>>

Nasci á 20 de Março de 1873 terça feira as 9 horas da manhã na Capital da província de Santa Catarina (Desterro), no Hospital de Caridade, onde meu pai era empregado desde 1867 residindo no mesmo edifício, junto a igreja do Senhor dos Passos, onde criei-me, até 18 anos de idade . Fui batizado na capela do mesmo Hospital Menimo Deus ) no dia 26 de Outubro de 1873 pelo Rev. Padre João Pereira da Costa, capelão do mesmo estabelecimento. Foram meus padrinhos: Manoel Joaquim Barbosa e minha tia esposa deste Maria Almeida do Carmo Campos Barbosa, ambos residentes na cidade de Santos " São Paulo"; representaram por seus procuradores José Floriano da Silva e sua mulher D. Felicidade M. da Silva, residentes na rua do Menino Deus, próximo a nossa casa. 
Campos, Bernardino de Senna (I0009)
 
25 Nome de registro: Alberto Giuseppe Pedrini
Pai: Carlo Pedrini (já falecido no casamento em 1871)
Mãe: Camilla Gerelli
Fontes:
Índice casamento:
Publicação casamento:https://antenati.cultura.gov.it/ark:/12657/an_ua3020626/0MnNJxe
Casamento:https://antenati.cultura.gov.it/ark:/12657/an_ua3020723/Ly8Z2nq 
Pedrini, Roberto (I378)
 
26 Pessoa viva ou dados privativos - detalhes ocultos por razões de privacidade Bastoni, Madalena (I379)
 
27 O Francisco, Chico Pança, era dono de uma balsa no rio Araranguá¡ quando minha mãe era pequena. Ficava perto de onde é hoje o Hotel Becker, na cidade alta. Perto da ponte. Levava farinha e banha pelo rio até Itoupaba e outros lugares. A fábrica era na baixada do rio, entre a cidade e a cidade alta. Aguiar, Francisco (I223)
 
28 O Rui, conforme diz minha mãe (Ivone) morreu em Porto Alegre no período da perseguição da ditadura militar. Pelo jeito era socialista e foi pego pelos milicos.

Seu nome é reportado na lista dos desaparecidos...

http://www.torturanuncamais-rj.org.br/MDDetalhes.asp?CodMortosDesaparecidos=137

http://coletivomemoriaverdadejusticasc.wordpress.com/os-lutadores-de-sc/rui-osvaldo-aguiar-pfutzenreuter/

https://www.facebook.com/permalink.php?story_fbid=328087563911397&id=184992854849689

http://br.groups.yahoo.com/group/DitaduraCivilnoBrasil/message/23769 
Pfützenreuter, Rui Osvaldo Aguiar (I255)
 
29 Órfã adotada por Domingos e Maria Rosa aos 10 anos de idade. Casou com Xavier Almeida. Campos, Francisca Eusebia (I94)
 
30 Osvaldo foi músico em Orleans. Todos os irmãos eram, pelo jeito. Era filho de Otto Pfützenreuter, que não sei se não é de Joinville, pois tem até rua com este nome, por lá.


Confirmado....é o mesmo Otto de Joinville.

Otto Pfützenreuter nasceu na cidade de Joinville, SC, em 5 de junho de 1883, era filho de Henrique Felipe Pfützenreuter e de Margarida Koebler Pfützenreuter, estes, imigrantes procedentes da Alemanha.


Tem uma página dele...

http://www.vadicodeorleans.com/projeto/biografia.php?template=1&lang=pob

 
Pfützenreuter, Maestro Osvaldo (I253)
 
31 Pessoa viva ou dados privativos - detalhes ocultos por razões de privacidade Família F132
 
32 Solteiro e sem filhos. Vivia em Porto Alegre e Araranguá. Foi militar, playboy, "bon vivant". Ia para a casa da vó Emilia e vô João e ficava uns meses. Depois desaparecia. Nunca teve emprego certo. Foi preso em Araranguá por arruaça (diz a mãe). Pereira, Vadico (I225)
 
33 Pessoa viva ou dados privativos - detalhes ocultos por razões de privacidade da Conceição, Ignacia Maria (I2)